sábado, 29 de outubro de 2016

Não há bruxas? Ai há, há

 

 Transcrição do artigo publicado por « Mister do Café»

Doidos à solta

Cá vai mais um caso para o museu do futebol nacional. Não fechem a página só por ser um post sobre Futsal. Leiam até ao fim e percebem o pântano em que o futebol português está metido. 

A queixa do Sporting


Segundo o que é noticiado pelos jornais, o Sporting apresentou uma queixa contra o Benfica por utilização irregular do jogador Bruno Coelho no jogo da Supertaça de Futsal disputada entre os dois clubes e que acabou com vitória do Benfica. 


Tudo explicado ao pormenor


Sporting e Benfica disputaram a final do Campeonato de Futsal da época passada em 4 partidas, nas seguintes datas:

1º Jogo: 12 de Junho
2º Jogo: 13 de Junho
3º Jogo: 17 de Junho
4º Jogo: 19 de Junho

Depois de desentendimentos no segundo jogo da final do play-off entre Bruno Coelho (jogador do Benfica) e Miguel Albuquerque (Director do Sporting), o Conselho de Disciplina emitiu um comunicado com o mapa de castigos no dia 17 de Junho, precisamente no dia do 3ºjogo do play-off.

O comunicado do Conselho de Disciplina saiu duas horas antes do jogo. O Benfica, desconhecendo as regras pelas quais se rege a competição, entendeu que o jogador não poderia jogar nesse 3º jogo. Nada mais errado. Ora, segundo o Regulamento Disciplinar:
Ou seja: O castigo do jogador Bruno Coelho foi conhecido no dia 17 através do sitio na internet da FPF, só teria efeitos a partir de dia 20 de Junho. Como o 3º e 4º jogo ocorreram antes de dia 20 de Junho, o Benfica poderia perfeitamente ter utilizado o seu jogador nesses jogos. Ficaria sim, impedido de jogar num eventual 5ºjogo da final do play-off, que felizmente não foi preciso pelo facto de o Sporting ter conseguido o título logo no 4ºjogo. 

Ora, se Bruno Coelho levou um jogo de suspensão para ser cumprido após dia 20 de Junho e o campeonato tinha acabado no dia anterior, é fácil de perceber que teria de cumprir esse jogo de castigo no primeiro jogo da nova época, precisamente o jogo da Supertaça frente ao Sporting. 

Os ignorantes


O mais engraçado no meio disto tudo é que o Benfica em total desconhecimento pelas regras que regem a sua principal competição, não utilizou Bruno Coelho no 3º jogo do play-off. E aqui quero destacar a forma hilariante como o acórdão do Conselho de Disciplina desmonta a ignorância dos responsáveis benfiquistas.

Retirado acórdão processo

A primeira linha de defesa


Como habitualmente, a primeira linha de defesa é feita pelo jornal Record e pelas suas fontes.




Diz o Record:
"Ao que apurámos, antes do primeiro dérbi de 2016/17, realizado em Loulé, as águias solicitaram à FPF um esclarecimento sobre a situação disciplinar do ala e receberam, por escrito, a confirmação de que o jogador já tinha cumprido o castigo no terceiro jogo do playoff da época passada e que, por isso, estava autorizado a defrontar os leões na Supertaça."

Resumindo


O conselho de disciplina da FPF diz cabalmente que o jogador está impedido de jogar na Supertaça. Entretanto, o Benfica pede um esclarecimento à direcção da FPF que informa o clube que Bruno Coelho pode jogar.

Quer-me parecer que a sociedade portuguesa ainda não percebeu bem o que está aqui em causa. Isto é a mesma coisa que um tribunal decretar uma sentença dando ordem de prisão, o visado escrever uma carta ao Presidente da República a pedir para não ser preso e o Presidente responder afirmativamente a esse pedido, atropelando o que foi decretado em tribunal. É que é disto que estamos a falar. E se neste exemplo o Presidente da Republica não tem poderes para contrariar uma decisão de um órgão de justiça, muito menos terá a direcção da FPF.

E ninguém fala neste escândalo. Tirando o post de Nuno Saraiva na quarta-feira, não há um jornalista ou comentador neste país que denuncie esta "palhaçada". Absolutamente inacreditável.

Ora, afinal quem é que manda na justiça desportiva? É o Sr. Fernando Gomes e os seus pares que mandam nisto tudo? É que se é ele quem decide unilateralmente, nem vale a pena andarmos com todos estes processos a arrastarem-se durante meses. Numa qualquer hora de almoço ele é capaz de resolver todos os casos do futebol português. E não duvido que o Benfica se disponibilize a oferecer um voucher de cortesia. Assim, enquanto decide sempre vai "matando o bicho"...

Por falar em "matar o bicho", vejam quem esteve na tomada de posse de Luís Filipe Vieira
 
 
Humberto Coelho, vice-presidente da FPF (deve ter o pelouro relacionado com o Benfica), Presidente Tribunal Arbitral do Desporto ( órgão que decidirá o caso "Vouchers"),  Presidente da APAF (pois claro) e João Loureiro, Presidente do Boavista (Por que será?)

Obviamente, o Sporting já apresentou a devida queixa sobre este caso. Importa salientar que de acordo com o que foi noticiado, o Sporting não quer a Supertaça, quer apenas e só que o resultado fique registado como uma derrota do Benfica.

Provavelmente serei a única pessoa em Portugal a pegar no assunto, pelo que a partilha do post é essencial para que o assunto chegue à esfera mediática. Conto com o vosso apoio.
 
O meu Muito Obrigado ao «Mister do Café» pelos excelentes artigos que vai publicando.
 
Saudações Leoninas 

AMO-TE SPORTING

Estou triste, muito.

Sinto-me mal disposto, muito.

Mas, porque procuro ser racional, penso e acabo sempre na mesma conclusão:

AMO-TE SPORTING .

Saudações Leoninas

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Vouchers

Não resisto a transcrever um artigo publicado em « A Tasca do Cherba » e no qual são feitas duas análises sobre o tema em titulo. Apesar de longo, penso que deverá ser lido com atenção.

Vouchers para tótós… um explicação simplificada!
A comunicação social tem o poder de formatar as mentes, mesmo a quem acha que a ela está blindado!
Assim que surgiu o caso “vouchers” a pergunta que imediatamente se fez foi: quem se iria deixar corromper por um jantar?

A resposta é simples e óbvia: ninguém! É por isso que a esmagadora maioria dos Sportinguistas acha que o caso se resume se as “oferendas” ultrapassam o limite dos 200 euros que a UEFA impõe ou não.
Agora umas perguntas: alguém já teve em mãos um voucher para consumo de serviços de valor ilimitado? Ainda mais para 4 pessoas ligadas a cada membro da equipa de arbitragem, delegados e observadores o que dá 28 jantares por jogo? Então o restaurante do Museu da Cerveja iria correr o risco de jantarem 28 pessoas por semana com vouchers ilimitados? É óbvio que não haveria garrafeira que resistisse a isso! Era a falência na certa!

Sendo assim, os vouchers não se destinam a jantares e almoços! Quem seria o árbitro com a cara de pau de levar a família a jantar com um voucher do carnide? É por isso que a APAF logo se pronunciou a dizer que somente tinha registo de um árbitro ter usufruído dos vouchers. Digo eu que deve ter sido um “Marco Ferreira” desta vida, certamente guiado pela consciência limpa e com uma boa dose de ingenuidade e falta de “desconfiometro”.
Para mim é muitíssimo claro que a falta de limite monetário dos vouchers é propositado e destina-se a atos de corrupção em dinheiro (cash), valores esses a serem previamente combinados entre o carnide, árbitros, delegados e observadores.
Como, perguntam vocês? Simples, o carnide simula uns gastos no Museu da Cerveja (seu parceiro comercial), transfer o dinheiro e por sua vez o Museu da Cerveja passa o dinheiro para amigos ou familiares dos árbitros e demais agentes. Os vouchers simplesmente servem para o Museu da Cerveja ter um justificativo para assumir custos operacionais (e saídas de dinheiro) e assim ficar tudo justificado! Não sei, mas aposto até que os vouchers não devem ser nominais!
Escrevo este texto pois para mim ficou claro desde o início que era isto que se passava e muito me espanta nunca ter visto alguém levantar esta teoria!
ESCRITO POR Lyonne *às quartas, a cozinha da Tasca abre-se a todos os que a frequentam. Para te candidatares a servir estes Leões, basta estares preparado para as palmas ou para as cuspidelas. E enviares um e-mail com o teu texto para atascadocherba@gmail.com
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De novo os VOUCHERS, garças a Deus! Sempre os Vouchers, até os fazermos ajoelhar!
I. As principais bases jurídicas da questão dos vouchers que eu consideraria se fosse constituído Juíz, neste processo.
A regulamentação Nacional do futebol (Liga, neste caso) diz que são “normais” ofertas “insignificantes” a árbitros (uma esferográfica, uma camisola do jogo, algo para comerem e beberem, assistência médica em caso de lesão). A UEFA diz que aquilo que não exceda 200 Francos Suíços é aceitável que os clubes ofereçam aos árbitros dos jogos. Despender com 4 árbitros, dois delegados da liga e um observador 1400, Francos Suíços, por jogo, viola manifestamente o espírito de qualquer das disposições e configura, em meu entender, também a “LETRA” do Regulamento Disciplinar da UEFA. Ambos os organismos excluem do conceito de “Árbitros”, delegados ao jogo e observadores de árbitros e ambos os organismos consideram violação grave da Ética Desportiva as ofertas a “ “outros agentes desportivos” ligados à realização dos jogos.

Em minha opinião, a oferta que o Benfica faz (ou fazia até final da última época e não acredito que dela tenha prescindido, mantendo-a, ainda que sub-repticiamente, sob forma diversa) não só viola os regulamentos desportivos aplicáveis, directa e supletivamente como, integra o Tipo de Crime previsto no Código Penal que, no Título V (Dos crimes contra o Estado)que, contempla, não só o crime de corrupção, mas também todo um conjunto de crimes conexos, igualmente prejudiciais ao bom funcionamento das instituições e dos mercados.
O elemento comum a todos estes crimes é a obtenção de uma vantagem (ou compensação) não devida, isto é, ILÍCITA.
Além do previsto no Título V do Código Penal Português, a “Oferta dos Vouchers, da caixa, a camisola, os convites para visita ao museu e sabe-se lá que outras coisas, em função da diversidade de destinatários, das diferentes funções de cada um no Futebol e da vantagem indevida que o benfica sempre procura”, o benfica viola, o expressamente determinado na Lei n.º 50/2007, de 31 de Agosto que, estabelece um novo regime de responsabilidade penal por comportamentos susceptíveis (1) de afectar a verdade, a lealdade e a correção da competição e do seu resultado na atividade desportiva (2), em especial os artigos 8.º e 9.º (corrupção passiva e ativa), o artigo 10.º (tráfico de influências) e o artigo 11.º (associação criminosa).

(1) O efeito esperado pode não se verificar, a oferta pode ser recusada. A “mera tentativa” constitui um crime de corrupção. Neste caso excepcional da tipicação do crime, seja intencionalmente seja por incompetência do legislador, a forma de “tentatada” de um crime de corrupção, forma essa que ocorre em todos os outros crimes (que me lembre, tentativa de furto, de roubo, de violação, de burla, de homicídio, por exemplo) é excluída da concepção do tipo de crime.
Assim, do lado “activo” o mero acto de oferecer (mesmo que recusada a oferta) não constitui uma tentativa já integra o crime de corrupção. Do lado “passivo” da corrupção a simples aceitação da oferta (independentemente da produção do resultado pretendido por quem “oferece”) integra, também o crime de corrupção (mesmo que o estúpido do árbitro venha dizer que não usou o voucher e que apenas poupou no papel higiénico) afastando da tipificação deste crime, a forma tentada.
Confia-se na graduação da pena apenas determinada por circunstâncias agravantes e atenuantes. Ora, isso já acontece na ponderação da sentença a proferir, no âmbito de qualquer processo-crime.

(2) revoga o Decreto-Lei n.º 390/91, de 10 de outubro, com exceção do artigo 5.º.
A conclusão a extrair é apenas a seguinte:
– O acto unilateral de oferecer, dar, solicitar ou receber uma vantagem, é suficiente para existir corrupção. Resta saber se o benfica pratica um crime de forma activa, quando “oferece” e outro, de forma “passiva” quando aufere a vantagem indevida. O mesmo se pode dizer dos árbitros. Afinal, a forma “tentada do crime existe mas não tem nome.
Se o árbitro (Pedro Proença, por exemplo) recebeu mas, não conferiu a vantagem ao benfica a vantagem ilícita que queria obter e ainda levou um murro na fussa que, lhe partiu os dentes da frente, apenas é culpado do crime de “Corrupção passiva”, se deitou os vouchers fora mas, conferiu a vantagem ilícita pretendida pelo benfica, então é culpado de dois crimes, corrupção activa e outro de corrupção passiva. O Proença escapou a essa “maleita” porque a Lei em vigor, nessa altura, não era esta…
Agora, uma multidão de árbitros Portugueses caem (porque aceitaram ofertas e concederam ou não o benefício pretendido pelo benfica) sob a alçada da Lei contra a Corrupção desportiva e neste momento podem ser constituídos arguidos dos crimes de corrupção.
Tão simples quanto isto: benfica e árbitros (pelo menos) estão à pega e podem entalar-se, se o Juíz a quem o processo foi distribuído estiver pelos ajustes e aplicar a Lei sem pestanejar. Veremos o estado do nosso “Estado de Direito”, se está podre e bichoso, como eu penso que esteja, ou não.

II. O que o Juíz pediria (caso fosse eu) à PJ que investigasse, no mínimo
O Carlos Dolbeth costumava fazer a seguinte pergunta:
– Quem é que não quer câmaras de vigilância nos supermercados e grandes armazéns?
Aproveitava para dar a resposta imediatamente: -A Gatunagem, claro! Só os gatunos se sentem ameaçados pelo olhar alheio.
Só os gatunos actuam pela calada da noite, tal como os assassinos, os violadores, os pedófilos em suma, os criminosos de uma forma geral, os que agem de má-fé aqueles cujas acções caem sob a alçada da Lei e querem evitar a todo o custo o dedo acusador do Ministério Público.

Agora pergunto eu:
– Que têm em comum os comportamentos de todos estes marginais quando roubam, violam, estupram e matam, com o comportamento do benfica ao oferecer vouchers a 1. Árbitros; 2. Delegados da Liga aos jogos e 3. Observador do árbitro?

Aqui fica a resposta:
– Esconder do olhar público duas coisas:
1. A ilicitude do acto e
2. O resultado que desse acto pretendem obter.
O facto de a oferta de vouchers ser feita às escondidas e apenas nas instalações do benfica revela que o benfica NÃO QUERIA VER TORNADA PÚBLICA UMA ACTIVIDADE QUE SEMPRE TEVE CONSCIÊNCIA DE SER ILÍCITA. Se assim não fosse, os subornos eram todos feitos à luz do dia. Se as ofertas do benfica fossem apenas “operações de marketing e charme” seriam feitas em todos os campos do País, onde as suas equipes profissionais jogassem e o público nem se espantaria e bateria palmas. Viria nos jornais todos e nós saberíamos, há anos, o que “legitimamente” o benfica oferecia aos dirigentes das Federações, aos árbitros dos várias modalidades mas, principalmente a membros da Federação da Liga e aos árbitros de cada jogo de futebol.
Porém, a “Voucherização” de agentes do futebol pelo benfica era desconhecida de todos nós e apenas conhecida de uma mão cheia de corruptos.

Bruno de Carvalho denunciou o acto publicamente. Mostrou o conteúdo da caixa dada aos árbitros do jogo, delegados da Liga e observador de árbitros, na Luz e no Seixal, os dois locais onde o benfica controla os momentos e os espaços, os acessos de pessoas permitindo o daqueles que não querem ser vistos e impedindo-o a todos os outros compadres, ou não. Dos gabinetes da Direcção aos balneários o benfica nas suas próprias instalações tem a certeza que, ninguém que não estivesse por dentro da falcatrua veria, observaria e questionaria o que se estivesse a passar, dos pedidos “implícitos” feitos aos “Premiados” com vouchers às conversas e comentários de uns e outros.
Sabemos hoje que a mesma prática era seguida nos jogos Internacionais (daí a exposição que, sobre o caso o Sporting terá feito à UEFA.)
De resto, tanto a UEFA como a FIFA sabem disso pois, como os tasqueiros se hão-de lembrar, há um ano, fiz duas exposições muito detalhadas às Comissões de Ética de ambos os organismos e publiquei aqui na Tasca os mails que lhes enviei. Portanto, só desconhecem se quiseram desconhecer.
O benfica voltou a lançar areia para os olhos pelos pasquins que a isso se prestam, ontem manhã o DN e o “i”, ambos órgãos que “la Piovra” domina (para que não sejam sempre os fatídicos “Record”, CM e Bola a abrirem o saco do saibro pois, já nem areia usam) afirmam que o processo vai ser arquivado….
“Agora” sabem que “o processo vai ser arquivado, por falta de indícios de corrupção”. Só para rir. Um Juíz ordena uma busca e os pasquins, às ordens de Vieiritler, prestam-se de imediato e em continuidade ininterrupta a dar notícias falsas. Só para rir. Não há cal viva em quantidade suficiente no Mundo, para dissolver tanta merda.

Hoje o VIEIRITLER vem dizer que, o facto desta questão dos vouchers se ter tornado pública e por isso tanto prejudicar o benfica é culpa de Bruno de Carvalho! Só visto, contado ninguém acredita. Oh Vieiritler suicida-te com um tiro nos cornos como o fez o teu ídolo. Não tens outra saída a breve trecho. Ou é isso, ou a “entrada” para uma cela, em Évora! O outro, teria sido julgado em Nuremberga e tu vais ser julgado em sede de processo-crime num tribunal, em Portugal, à luz do Direito Penal Português que, contrariamente ao Tribunal Internacional de Nuremberga te não condenará por leis que não existiam à data dos crimes que cometeste, não impedirá a produção legítima de provas, nem te condenará a morrer na forca depois de mentir repetidamente acerca de ti e de te atribuir crimes que não tenhas praticado. Um Tribunal Português dispensa Justiça, não dispensa vingança, é uma coisa séria e não uma fantochada, como já sabes.
Ora, se não houvesse indícios fortíssimos da prática dos crimes de corrupção activa e passiva, o MP jamais ordenaria as buscas! Somos todos estúpidos ou quê? As provas necessárias já foram recolhidas na busca. O que está em curso, é a ligação dessa documentação com o seguinte:
Arbitragens que beneficiaram ilicitamente o benfica
Arbitragens que prejudicaram os adversários do benfica em jogos em que o benfica não participou mas que prejudicaram objectivamente os seus adversários.
Ligação entre a “Voucherização” e os relatórios dos observadores nos jogos do benfica em que foi descaradamente beneficiado com expulsões, penalties perdoados e penalties marcados indevidamente contra os adversários.
Ligação entre a Voucherização e a publicação das notas dos árbitros de jogos do Sporting
Ligação entre a “Voucherização” e as nomeações de Vitópreira que, não se julgue “nada tem a ver com isso, estando fora da investigação”
Ligação entre a “Voucherização” e o comportamento dos conselhos de disciplina e Jurisdicional da FPF.
Determinação dos valores de aquisição de bens e serviços que poderão ter recheado as caixas oferecidas a quadros da FPF e da LIGA, muito para lá da mera voucherização das arbitragens.

Imaginemos que foram encontradas facturas de 20 relógios de pulso em ouro; de dois ou três carros de luxo, de apartamentos ou “vivendas” no Algarve, na Musgueira ou na Porcalhota. A PJ fará a quem tem de as fazer as seguintes perguntas:
– Por que razão estão os carros e os imóveis registados em nome de A, B ou C? Que terá dado origem aos ditos registos de propriedade? Doações, vendas por preços irrisórios? Quem os usa ? Foram revendidos? Por quem e a quem? Que é feito do dinheiro recebido? Quais as contas “Off-shore” para onde foi transferido? Será que Ricardo Salgado saberá parte destas respostas?, Será que o Director do benfica preso por tráfico de droga conhece parte delas?
– A quem foram oferecidos os Rolexes, as baixelas, as pulseiras, os vestidos franceses de alta costura? Os quadros? Os móveis assinados? Quem foram os destinatários fora e dentro do benfica? Houve ou não destinatários na PJ, na PSP, em determinados organismos públicos, membros do governo, banqueiros, deputados nacionais e europeus?
A Investigação da PJ vai muito para lá dos vouchers e, mesmo que essa questão seja arquivada dentro de MESES, outras serão entretanto levantadas, vistas à lupa, escarafunchadas. Haverá gente interrogada, questionada, apertada e, dessa gente, haverá quem dê com a língua nos dentes. Disso podemos estar certos. A Justiça é lenta, não é perfeita mas, quando a ETAR está cheia, cheira muito mal e no meio de tanta porcaria acabará por se vir a saber quem a fez.

“Não é possível evitar que apareçam à vista de todos o Sol, a Lua e a Verdade” (Budda, a citação pode não ser perfeita mas, foi isso que ele disse e escreveu).
Se houver provas contra LFV elas virão ao de cima. Por mim penso que, o Vieiritler já tenha notícia de que, pelo menos, quanto ao “Anão da Jamba” essas provas estão na posse da PJ.
Há anos que os “conflitos” entre um e outro são “conhecidos” Esses conflitos favorecem o Vieiritler e tocam ao reunir das tropas, foram inventados, como “Inventonas” que todos conhecemos da nossa História passada mas, suficientemente recente, para que eu possa reconhecer o método. Dando-se tão mal, por que razão se toleram há tanto tempo? O Vieiritler precisa do Anão para ser sucessivamente reeleito? Acham mesmo que é tão imprescindível que vale a pena mantê-lo ao alcance da mão? Para o controlar? Controlado está ele e agora serviu os interesses do Vieiritler, mais uma vez, sendo demitido. Resta perguntar porquê.
Em minha opinião, tudo o que de mau se passe para lá da Porta 18 vai ser culpa do Anão da Jamba, conhecido traficante de marfim…

Tenhamos paciência e fiquemos alerta. O MP virá à liça com a constituição de arguidos, a de arguidos que passam a testemunhas e de testemunhas que se hão-de transformar em arguidos.
Quem mete o Sócrates em Évora também lá há-de meter o Vieiritler até porque a estruturação de ambos os processo, suponho eu, tem uma origem comum: Ricardo Espírito Santo Salgado. 600 Milhões????? Quem partiu o bolo e quem comeu metade?

ESCRITO POR Mário Túlio

Saudações Leoninas

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Atenção SPORTING

Será que é verdade?

Será que o maleiro anda por aí?

Já o tinha ouvido mas agora vi-o escrito num artigo publicado pelo nosso consócio do Sporting com Filtro

Transcrição de excerto do artigo:
«Muito se tem ouvido, entre portas e travessas, que tanto o Vitória de Guimarães como o Tondela ficaram com o orçamento bem mais desafogado depois de tirarem pontos ao Sporting.
Será que o Jogo da Mala, criado e celebrizado em Carnide, está de volta este ano, como no ano transacto. E vale mais que uma bilheteira frente ao um dos grandes?
Eu não sei. Mas provavelmente a direcção do Nacional e Manuel Machado sabem bem...»   

Saudações Leoninas

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Sentir de Leão



Não resisto, por vários motivos, a transcrever o artigo do prezado consócio “javardeiro” do «Leão de Plástico.

Ao invés de outros, pseudo conhecedores profundos da vida e obra do SPORTING CLUBE DE PORTUGAL e do seu atual Presidente, apresenta, neste seu artigo, a sua visão sobre as causas que terão levado a esta série de resultados menos positivos da nossa equipa principal de futebol.

Mas não se limita a isso. Simultaneamente, vai indicando aquilo que pensa ser a forma correcta de perseguir os objectivos do CLUBE.

Excelente artigo, concorde-se ou não, revelador daquilo que são os valores do NOSSO CLUBE. 

SAUDAÇÔES LEONINAS


Carta de um Leão a outro Leão
Caro Sr.Presidente do Sporting Clube de Portugal, Bruno de Carvalho.

Antes de começar a ler esta missiva, peço-lhe que tente sentar-se comodamente e que faça um pequeno esforço para se isolar da azáfama que o rodeia durante 5 ou 6 minutos. Sei que não deve ser fácil, mas gostaria que pudesse dedicar-me este tempo. Sei que o mereço antes e que o merecerei mais ainda quando terminar.
Pode parecer um contrassenso, mas detesto "cartas abertas". Faço-o, não porque tenho a megalómana e indistinta vontade de me tornar protagonista usando a sua condição de recetor, mas sim porque sinto o dever de dar voz a muitos outros sportinguistas que querem fazer uso do seu direito à critica sem que se alimente qualquer outro tipo de apoios, qualquer outro tipo de agenda que não seja melhorar o Sporting.

O problema de qualquer clube de futebol chama-se "maus resultados", afecta qualquer emblema e o Sporting não é diferente dos demais, é para mim e para si especial, mas não tem nenhuma salvaguarda que o impeça de perder jogos, pontos e títulos. Infelizmente o sabor da frustração da derrota (ou não vitória) é bastante familiar aos sportinguistas. O que faz de nós um clube especial é que ao contrário da maior parte dos clubes de futebol mundial, o Sporting Clube de Portugal consegue crescer não amealhando títulos. Durante o seu mandato que estará prestes a terminar no início de 2017, o clube cresceu. Uma Supertaça e uma Taça de Portugal podem ser bons argumentos para explicar a dimensão da recuperação que o Sr.Bruno de Carvalho e restante equipa directiva conseguiu fazer, mas ambos sabemos que isso não é verdade. Vencer as Taças internas é apenas um prémio de (fraca) consolação para os adeptos em Portugal e se para um Braga é um ponto alto na história desportiva do clube minhoto, para o Sporting é apenas mais uma nota de rodapé em face às expetativas de ser o melhor, incontestavelmente o melhor entre os grandes do nosso desporto-rei.

Eu e o Sr. Bruno de Carvalho sabemos muito bem que o Sporting tem crescido e recuperado o seu estatuto de "crónico" (como gosta de o dizer) às custas da sua energia, dedicação e exigência. O seu papel como líder pode ser mais ou menos cordato com a concorrência, mais ou menos justo para com os seus antecessores e colegas actuais que dirigem o clube, mas aqui, só entre nós dois, o meu caro Presidente abanou toda a estrutura do clube indo direito ao orgulho e exigência dos universo (cada vez maior) de Sportinguistas. Todos nós, que amamos o clube até às últimas consequências, entendem muito bem o que tentou, tenta e tentará fazer enquanto se chamar a si próprio Presidente do Sporting e nunca duvide por um segundo que a sua base de apoio continua sólida e imune a conspirações de retretes suburbanas. Nunca duvide da inteligência dos Sportinguistas em dar total apoio a quem já provou vezes sem conta colocar o interesse do clube bem acima do estivemos habituados num passado recente. Não tenho a mais pequena hesitação em considerar o meu caro Dr. Bruno de Carvalho um dos presidentes mais importantes da história do clube e uma das figuras mais apaixonantes do dirigismo desportivo, pelo que devo dizer que era apenas uma criança nos tempos do saudoso João Rocha e imaturo demais para entender a sua visão e dedicação ao clube.

Mas, o meu caro Presidente já sabia que este "mas" vinha a caminho, mesmo João Rocha não foi infalível, mesmo os melhores dos melhores se equivocam. Não por desleixo, não por prepotência, mas apenas porque no meio de tantas decisões, ninguém consegue adivinhar o futuro e muitas vezes a realidade altera-se tão profundamente e de forma tão rápida, que o que parecia uma decisão 100% fundamentada e estruturadamente válida se revela errada. O Bruno, permita-me a confiança, deve estar a pensar "então venha de lá esse tal erro". Satisfazer-lhe-ei essa minha presunção de  lhe adivinhar o pensamento indo direito ao sentido deste texto: dar mais poder ao treinador Jorge Jesus foi e é um erro.
Nem eu, nem ninguém em Portugal poderá dizer que Jorge Jesus não tem competência para "ler" o jogo de futebol, será aliás dos melhores nesse aspecto. Poderia até ser lógico deixar, quem sabe e quem treina, escolher os jogadores com quem vai trabalhar. Mas se o Bruno de Carvalho olhar para o futebol de forma global (e sei que cada vez mais o faz) poderá constatar que os maiores emblemas, os mais poderosos, os mais ricos, os mais vencedores, dão cada vez menos margem aos treinadores para serem eles a apontar, escolher e contratar jogadores. A excepção é a Inglaterra, o reinado dos "Managers" sempre definiu uma variante à estrutura de organização essencialmente apoiada em centros de conhecimento que privilegiam a decisão colegial e não a acumulação do negócio e a preparação da equipa no mesmo cargo, na mesma pessoa. Mas até no Reino Unido, o supercargo de poder contratar quem se vai treinar está a cair em desuso, essencialmente porque os managers britânicos escolheram mal, muito mal, sobretudo a partir do momento em que as nacionalidades ou as verbas deixaram de ser um problema.

Hoje em dia, Ilhas Britânicas incluídas, escolher jogadores, comprar os seus passes, valorizá-los e transferi-los passou a ser uma das actividades mais importantes para a sustentabilidade e sucesso de um clube de futebol. Comprar os jogadores errados ou vender os jogadores errados é hoje uma das explicações mais comprováveis para justificar más épocas desportivas. A tal "gestão dos activos" já não é mera rotina de olheiro - treinador - presidente, é a quase a totalidade do que deve ser bem feito para gerar lucro, troféus ou ambos. Cada vez mais os clubes entendem essa importância e tentam dotar os seus departamentos de futebol de tudo o que pode servir de diferencial, quer humano, quer tecnológico. A era do Scouting começou já faz uma boa dezena de anos e quem a entendeu como estratégica prosperou, quem não o fez, dependeu demasiado da sorte, provavelmente despendendo muitos recursos em erros que poderiam ter sido evitados. O Scouting é muito mais do observar ou detectar jogadores. O meu caro Bruno (repito o atrevimento) sabe tão bem como eu que os grandes jogadores são facilmente detectados e qualquer pessoa com o grau mínimo de conhecimento saberia dizer que Ronaldo, Messi, Ibrahimovic ou Neimar, mesmo com apenas 12 ou 13 anos viriam a ser diferentes dos demais, saberia pelo menos o suficiente para recomedá-los. Ainda precisariam de menos do que isso para recomendá-los aos 17 anos e absurdamente menos quando tivessem 23 ou 24. A questão com esse tipo de talentos não se chama Scouting, mas sim Financing. O problema é que o Sporting, assim como 99,9% dos clubes mundiais não só por missão contratar vedetas ou futuras vedetas (até porque isso cada vez será mais difícil face aos desequilibrios entre clubes europeus e diferentes economias) mas essencialmente conseguir encontrar jogadores com a maturidade de darem acréscimos segundos depois de assinarem o seu contrato.

Esta circunstância de ter de "descobrir" mais valias imediatas a preços comportáveis requer a capacidade de conseguir fazer previsão, mas sobretudo a capacidade de conseguir comparar coisas diferentes. De grosso modo, conseguir comparar Slimani no Sporting a Bas Dost no Wolfsburgo. No passado essa missão era menos arriscada e menos global, mas hoje em dia falhar uma contratação tem um peso enorme nas finanças de um clube. São milhões de euros que não têm regresso, são passivos que se aumentam, são homens a quem se aponta a responsabilidade de "justificar" demasiado dinheiro, demasiado risco. A solução encontrada por muitos (e bons) clube foi a mais racional possível. A decisão tem de ser fruto de um trabalho quase totalmente científico. A estatística, o comportamento, o lado social, o estado civil e agregado familiar, a observação sistemática sob todos os ângulos da carreira desportiva, seja aos 7 ou aos 35 anos, o Scouting transformou-se numa ciência cada vez menos apoiada em feelings, em palpites, em "olheiros". Não sei o que Jorge Jesus pensa sobre esta evolução, não sei sequer o que pensa e implementou no Sporting, o que sei é que seja qual for o caso, o Scouting no Sporting trabalhou mal. Pode parecer estúpido estar a dizer isto em Outubro, mas não falharei por muito se arriscar pensar que o meu caro Presidente pensa o mesmo, nunca o poderá dizer (eu faria o mesmo na sua posição) mas tenho por mim certo que um dirigente com o seu grau de estudo do fenómeno futebolístico também já entendeu o falhanço que foram algumas das maiores apostas para esta época. Se o poder esteve nas mãos de Jorge Jesus e não estarei a falhar por muito, vejo-o como responsável e como tiro de letra que nenhum scout daria o aval a muitas das chegadas ao plantel, não posso deixar de entender que a aposta na extensão da responsabilidade oferecida a Jorge Jesus não teve o retorno e a melhoria desejada.

Como disse no princípio, a minha vontade assim como a de muitos outros Sportinguistas não é a de "queimar" o legítimo trabalho e competência de quem está no clube, não tenho eu nem ninguém esse poder ou vontade. Mas no meio de tantas vozes que pedem cabeças, eu e quem estiver ao meu lado, pedimos trabalho e inteligência. Pedimos competência. Em muitas coisas que estão a correr mal, podemos e devemos melhorar e é na mente e na capacidade de Jorge Jesus que confiamos que venham a ser encontradas as soluções. Não interessa que nos venham dar explicações, escusas, respostas ou murros na mesa. Queremos que se sentem à mesa, trabalhem e obriguem outros a trabalhar. Se o que existe não está bem, não funciona, só conheço uma forma de melhorar e chama-se dedicação ao "trabalho" e empenho em esforços coletivos. Muitos desprezarão a força do que um punhado de homens pode fazer, mas a história do Mundo e do Desporto está inundada de exemplos, de turning points onde a diferença, a mudança, a reviravolta esteve centrada na união desinteressada de várias pessoas num bem comum. Essa é a única forma que conheço de uma equipa superar os seus medos, as suas fraquezas, as suas incapacidades. Peço-lhe, caro Presidente, que olhe para dentro e dedique o seu melhor a este tipo de soluções, exigente como sabe sê-lo, mas também solidário e centrado unicamente na definição de uma "Equipa do Sporting". Acredito que 5, 6 ou mais pontos serão ultrapassados quanto mais uma mensagem de união perante a adversidade conseguir ser implementada.

Para último deixo uma mensagem ainda mais importante. O Bruno sabe tão bem como eu que a grande desilusão dos Sportinguistas com os resultados mais recentes da nossa equipa de futebol, prendem-se sobretudo com o facto de os mesmos desaires estarem a aparecer num completo contra-ciclo. O clube cresce, recupera financeiramente, intromete-se novamente ao mesmo nível de ambição que os seus grandes rivais, a equipa vinha a ser, incontestavelmente a melhor em jogo-jogado. Tudo apontava no final da última temporada que o prémio (merecido já em Junho) chegaria este ano, ou na pior das hipóteses, andaríamos tal como na época passada pertíssimo da liderança. Estar a 5 pontos do Benfica e já a 3 do FC Porto é para nós adeptos (e para si ainda mais) um choque, algo para o qual não estávamos preparados. Nenhum indício existia que tal pudesse vir a acontecer e embora nem tudo no desporto seja lógico, valha a verdade que à 10ª jornada já ter perdido muito da totalidade dos pontos perdidos da época passada é pesadamente ilógico, sendo que o treinador é o mesmo e "apenas" saíram 2 jogadores. A dinâmica de crescimento, a que muito devemos agradecer ao seu espírito lutador e ao Sportinguismo feroz de nós todos como adeptos está a ser contrariada por um princípio de época muito pouco feliz. Na mente de todos pesam os fantasmas de um Sporting do passado arredado da luta do título cedo demais e isso deta vez é algo inaceitável. Este facto é um elogio ao seu trabalho no ressurgimento de um Leão adormecido, mas também é um fardo com terá de lidar e saber conviver. Os Sportinguistas revêm-se no seu clube e não querem vê-lo retroceder, voltar a carpir lágrimas antigas e queixumes bolorentos. Queremos todos o Sporting que o meu caro Bruno nos devolveu e esse, seja qual for o prisma que se observar, não é o que esteve em campo no final do jogo de Guimarães ou na tarde de Sábado em Alvalade. Esse é um Sporting de que não temos saudades, mas sim muito pavor. A contestação que se gerou neste fim de semana é algo que o Bruno terá de canalizar para dentro como saudável, explicável e até útil. Os adeptos são a base do clube e a base do clube não acredita que muitos dos jogadores valham apenas "aquilo", que Jorge Jesus não tenha a arte e o engenho de rapidamente colocar os atletas a fazer das suas fraquezas a força que o coletivo precisa.

Não queremos "cabeças". Queremos as "cabeças no lugar". Não queremos desculpas. Queremos apenas "desculpar" a nossa equipa. Não queremos contestar. Queremos comprovar, cada vez mais, que não estamos errados ao acreditar que seremos muito mais fortes amanhã do que somos hoje e que as pessoas que estão, são mais que capazes de levar por diante os nossos sonhos de glória. Espero ter servido de voz a muitos dos meus consócios, de espaço a ideias razoáveis e sobretudo fiel à vontade que eu e o Bruno temos de ver sempre sorrisos em Alvalade. Agradeço-lhe meu caro Presidente o tempo que me possa ter dispensado, sendo mais que garantido que estarei, sempre que me for possível em Alvalade a fazer-lhe companhia no apoio à nossa Equipa. Pois também eu tenho as minhas responsabilidades como adepto do Grande Sporting Clube de Portugal.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Mistificação

Não posso nem devo deixar de vos remeter para o excelente artigo do nosso Mister do Café.
Saudações Leoninas.

Direito de opinião e censura



O meu direito à opinião está a ser censurado



«A maior parte das pessoas que gosta de acompanhar blogs e outras redes sociais sobre o nosso futebol desconhece a "caça" ao conteúdo que Tv´s como a RTP, TVI24 ou a SportTv andam a fazer nesses mesmos espaços. E não deviam. Deve ser um assunto debatido e aberto à opinião de todas as partes. Pela minha parte considero um sinal de despotismo dos canais quererem ter muita audiência, quererem ver repercussão do conteúdo que transmitem na opinião pública, mas não estando dispostos a que “outros” façam a escolha do que deve ser partilhado. A todos os níveis é uma forma de censura e eu julgo que não podemos de deixar de lutar por qualquer que seja a liberdade de opinião, a nossa Democracia depende totalmente disso.

O processo é bastante simples. Um qualquer canal denuncia um conteúdo no facebook por infração aos direitos de autor e esta rede social é automaticamente obrigada a retirar o conteúdo, ameaçando fechar o espaço se existirem posteriores denúncias semelhantes. É preciso que fique bem claro que o debate sobre até onde deve ir o direito autoral, especialmente de conteúdos informativos está bastante avançado noutros países que consideram uma ameaça ao direito de opinião o acto de limitar ou proibir o acesso e a difusão livre de qualquer conteúdo.
A verdade é que, no dia em que forem os grupos económicos (e as TVs são parte dos mesmos) a “controlar” o que se diz e o que se pensa no nosso dia-a-dia, as nossas sociedades estão severamente ameaçadas nos seus direitos fundamentais e na manutenção de uma opinião pública protegida de propaganda, censura ou outro tipo de comportamento ditatorial. Não tenhamos ilusões, o poder financeiro, o dinheiro, o liberalismo sem respeito pelos princípios da democracia…é bem capaz de ser a parte mais visível da anunciada queda do paradigma das sociedades ocidentais. 
Recentemente vi dois vídeos retirados desta página de facebook, tão pouco é relevante o tipo de conteúdo que exibiam, mas é absurdamente relevante que a minha vontade de “falar sobre eles” ou usá-los para fundamentar uma opinião me tenha sido negada, tão somente porque a TVI24 achou um atropelo ao seu direito de autor do programa “Prolongamento”. Acho ridículo e ofensivo que as leis do meu país, a constituição que regula o meu dia-a-dia não proteja o meu uso de um conteúdo informativo já difundido e não defenda o meu direito a emitir opinião. Que o senhor Zuckerberg cumpra as leis da Irlanda quanto aos direitos de autor até compreendo, o que já acho estranho é a atitude da TVI (neste caso) que entendo como uma péssima falta de respeito pela minha cidadania. 
Posso até garantir-vos que a censura aos conteúdos realizada pelos vários canais de tv estão a incidir particularmente sobre quem critica negativamente a qualidade e utilidade de alguns dos seus programas e de alguns dos conteúdos que exibem. Posso garantir-vos também que os adeptos sportinguistas, responsáveis por páginas semelhantes a esta, estão a ser alvo de uma perseguição online a este tipo de vídeos, usando o argumento dos “direitos de autor” para calarem a desmontagem da propaganda mascarada de informação e debate, uma das ferramentas mais funcionais e estratégicas usadas pelo “cartel de paineleiros” benfiquista. 
Se isto não é o suficiente para cidadãos, como eu sou, se juntarem para defenderem os seus direitos fundamentais, constitucionais, livres e democráticos, então não sei para que exerço o meu direito de voto, pois os meus governantes preferem os direitos de autor de 10 segundos do senhor Pedro Guerra a injuriar um responsável do meu clube à minha liberdade de o criticar. No caso da RTP o caso será ainda mais grave, pois o serviço público pelos vistos não acolhe a liberdade de um contribuinte poder usar conteúdos que pagou para serem produzidos. 
Façam o favor de usar a caixa de comentários para emitirem a vossa opinião e sobretudo reflectir nos passos que podemos e devemos dar para lutar contra esta “ditadura”. Convido-vos também a partilhar o post, para que a minha mensagem e convite possa chegar ao maior número de possas, não só Sportinguistas, pois hoje somos nós, amanhã podem ser quaisquer outros cidadãos que se atrevam a manifestar-se contra o tal “sagrado conteúdo” televisivo

É dever de todos os verdadeiros sportinguistas, e MULHERES E HOMENS DE BEM, difundir e dar ênfase ao artigo públicado pelo nosso querido «JAVARDEIRO» no seu blog Leão de Plástico.
Lutei para que isto não voltasse a   existir no nosso País. Denunciem-se estes verdadeiros atentados ao direito de opinião e censura.
Saudações Leoninas.